Thursday, March 30, 2006

Uma possibilidade

Interrompo-me. Sob as luzes de um pensamento sóbrio paira sempre uma penumbra que mais tarde ou mais cedo me acometerá. Assim, o tal raciocínio lógico e eficaz dura bem menos do que estava à espera, perdendo-se o mapa mental que aos poucos se ia constítuindo. Dificilmente entendo o porquê do stop mental, apenas sei que essa paragem é um autêntico nirvana em que descubro a essência cerebral, o porquê da ideia se ter perdido e de uma nova chegar. O fio não precisa de corresponder à mesma meada para me descobrir, e essa é exactamente a chave para o ego-entendimento: o cruzar de uma ideia lógica com uma ideia saída dos baldios da nossa memória, sendo a sua intercepção o ponto fulcral para o entender do nosso ser e do porquê da nossa existência.

Dante's Inferno Level 10...

Ontem fui ao médico. Cheguei ao centro de saúde às 8:30 e saí às 12:45. A parte que me chateou não foi estar lá tanto tempo... foi o que eu tive de aturar. Depois de tirar uma senha, demorou meia hora até ser atendido, só para confirmar a consulta. Tubo bem, o pior veio a seguir. Subi para o andar de cima, local onde se situava o consultório com a respectiva sala de espera ao lado. Espreitei para dentro da sala de espera... havia alguns lugares vagos... mas não entrei, pois sabia o que me esperava. Decidi ficar no corredor. O tempo foi passando e, surpresa das surpresas, a médica não chegou a horas! No fim da primeira hora já tinha contado todas as pedrinhas da parede, elaborado um relatório mental de quantas vezes a funcionária daquele (bem gira) andar tinha entrado e saído do elevador, feito um pequeno e improvisado jogo da macaca nos quadrados pretos e brancos do chão (sem que ninguém me visse, claro!) e lido todos os posters de informação médica que estavam na parede pelo menos 4 vezes... e já estava a ficar cansado de andar para trás e para a frente. Voltei a olhar para a sala de espera... ainda havia lugares vagos e estavam todos em silêncio... Entrei para me sentar um pouco mas estava consciente de que me ia arrepender profundamente. Dirigi-me ao lugar mais isolado da sala e sentei-me. Até aqui tudo bem... ninguém me dirigiu a palavra. Num piscar de olhos reparei que era a pessoa mais jovem da sala... 'Bolas! Isto vai doer!' pensei eu. Cruzei os braços, encostei a cabeça à parede e fechei os olhos numa tentativa de estacionar algures entre o acordado e o a dormir. Maravilha! 15 minutos de silêncio, paz, sossego e reflexão sobre a vida... até que entrou uma senhora com um bebé. Pronto! O rastilho estava aceso. Houve logo uma velhota que começou logo a brincar com o bebé e a falar com a mãe. Uma outra velhota comentou que a criança era parecida com o seu neto e em menos de 1 minuto estavam todos a falar uns com os outros. "Ai, e eu já tive esta doença, e aquela e a outra!", "Ai, a minha irmã está na América e aquilo lá é muito melhor que aqui!", "Ai, o Doutor X é muito melhor que o Doutor Y!", "Ai, uma pessoa vem para aqui cedíssimo e mesmo assim sai daqui tardíssimo!", "Ai, eu tinha uma consulta para o dia X e depois foi adiada para o dia Y e depois para Z!", "Ai, eu estive muito mais doente do que tu!", "Ai, a fulana X da telenovela Y fez XPTO ao coiso!"... Se estavam lá 20 pessoas, haviam 10 conversas diferentes. Fiz tudo para que não falassem comigo mas era inevitável... "Você também está para a Doutora X?"! "Mas que mal fiz eu para merecer isto?!" pensei eu! Mandei-lhe um "Estou!", levantei-me e voltei para o corredor. Tinha que me desviar de cada vez que alguém queria passar, não me podia sentar, não tinha nada com que me distrair, já não tinha o silêncio do inicio e a única lâmpada fluorescente estava com tiques... mas mesmo assim, comparado com aquela sala de espera, aquele corredor parecia-me agora um inferno bem mais tolerável!... The end.

Tuesday, March 28, 2006

"Me, me, me."

Quem ou o quê é o 'eu'? Não pergunto isto de um ponto de vista filosófico mas antes de um ponto de vista físico ou cientifico. 'Eu'... quem é que está a dizer isto? O meu cérebro? Se sim, porque é que eu me refiro a ele na terceira pessoa? Já toda a gente viu aqueles desenhos de um cubo que tem uma face pintada e que pode ser interpretado de duas maneiras... Podemos ver a face pintada como a parte da frente do cubo ou então como a parte de trás! Se não nos disserem nada, provavelmente nem reparamos que existem dois pontos de vista. Quando eu olho para esses desenhos posso fazer a mesma pergunta de duas maneiras... 'Porque é que eu interpretei este desenho desta maneira?' ou então 'Porque é que o meu cérebro interpretou este desenho desta maneira'?. Há uma ligeira diferença!... Pode ser uma questão de gramática porque o cérebro não se consegue ver a si próprio, só partes do corpo onde está inserido, o que torna muito mais simples considerar-se uma parte do mesmo.
A frase 'O meu coração diz que sim mas o meu cérebro diz que não!' é bastante curiosa... Dá a ideia que o 'eu' é uma identidade relativamente independente do corpo mas que não tem liberdade para seguir os seus intentos, tendo de aceitar os desígnios do corpo. Por outro lado, construir outra identidade separada (o coração) pode ser apenas a maneira que o cérebro encontrou para simplificar o paradoxo de existirem duas ideias opostas e conflituosas dentro de si próprio.
Uma das questões clássicas sobre este tema é a possibilidade de troca de cérebros. Suponhamos que eu trocava de corpo ou cérebro com a FunnyBunny. O que é que uma terceira pessoa diria?
Que eu era a FunnyBunny mas tinha o cérebro do Rice Man ou que eu era o Rice Man mas tinha o corpo da FunnyBunny? A segunda, certo? Em teoria, isto destrói por completo a possibilidade de o 'eu' ser o conjunto de todas as partes do nosso corpo, cérebro incluído, sendo os dois inseparáveis...

Uma outra teoria também diz que o 'eu' é uma consciência ou energia que só se pode manifestar dentro de um corpo que existe somente para esse propósito, sendo que quando morremos essa energia é transferida para um outro receptáculo que ainda não tenha dono, por assim dizer... (talvez a FunnyBunny saiba mais sobre isto)

Eu considero todas as hipóteses mas este exercício de auto-analise já me está a fazer doer a cabeça, por isso fico-me por aqui!... Hummmmm... Será que esta dor de cabeça é algum tipo de dispositivo de segurança do meu cérebro para evitar que tome consciência do que sou realmente? Se sim, qual a razão da sua existência? Será que se eu tomar uma aspirina e continuar a pensar no assunto, posso atingir um estado de plena consciência? E se eu o atingisse, será que gostava do que via? Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!! Esta dor de cabeça está a ficar pior! Preciso de cessar toda a actividade cerebral rapidamente! Já sei! Vou ver televisão!...

Sunday, March 26, 2006

"Orgulho e Preconceito".



Aproveito a oportunidade para postar neste nobre blog e escrever sobre algo que me apaixona até ao ossinho metacárpico do meu ser...
O livro "Orgulho e Preconceito".
Eu não tenho uma memória duradoura. Já não me lembro do que comi para o jantar ontem. Mas a minha primeira leitura desta obra marcou-me tanto que até me lembro do ano, mês e local exacto onde estava sentada quando li o capítulo final.
Para quem não leu o livro, ou viu o filme (que não obedece fielmente à obra, digo-vos já), segue um humilde resumo da excelência daquelas páginas.
AVISO: À mínima bocejadela levarão com uma canelada!
O casal Bennet tem cinco filhas. Jane (a bonita), Elizabeth (a espirituosa), Mary (a entediante), Kitty (a influenciável) e Lydia (a exuberante). Vivem no estado do Hertforshire, numa propriedade rural inglesa. Lizzie é a personagem principal do livro e, na minha opinião, a melhor personagem feminina de toda a história da literatura. Apenas isso.
Como o Mr. Bennet não tem filhos, a propriedade vai ser herdada legalmente por um primo afastado, Mr. Collins. Este visita-os e, levado por um pomposo sentido de obrigação, pede a mão da Lizzie em casamento. Mas Lizzie não aceita casar com ele, porque ele é um homenzinho ridículo e subserviente.
O que deixa Mrs. Bennet furiosa já que, após a morte do Sr. Bennet, Mr. Collins e a futura Mrs. Collins terão o poder para as expulsar a todas de casa.
Mr. Collins acaba por se casar com a melhor amiga de Lizzie, Charlotte Lucas, que aceita casar-se porque lhe parece um modo seguro de assegurar o seu futuro.
Mr. Bingley chega à cidade, acompanhado das suas duas irmãs e do seu melhor amigo, Mr. Darcy. Mr. Bingley e Jane Bennet conhecem-se e apaixonam-se. Mas devido às pressões e esquemas manipulativos das suas irmãs e do próprio amigo, Mr. Bingley acaba por convencer-se de que Jane lhe é indiferente e parte para Londres.
Quando Lizzie e Mr. Darcy se conhecem, antipatizam extremamente um com o outro. Ele é bastante mal-educado para com ela e ela, por sua vez, desdenha a sua boa opinião. O que em boa parte, é a razão pela qual ele começa a sentir-se enlevado por ela -- como ele era rico, TODOS procuravam cultivar sua boa opinião. Especialmente Caroline Bingley (irmã do Mr. Bingley), que desejava ardentemente casar-se com ele.
Entretanto, a Lizzie começa a encantar-se por um oficial muito bem apessoado da milícia que estava de passagem pela cidade, o Mr. Wickham. Este afirma que o Mr. Darcy, o seu antigo amigo de infância, o enganou a respeito de uma herança que lhe era devida.
A convite dos tios, o casal Gardiner, Jane vai passar uma temporada a Londres. Lizzie, a convite da Charlotte Lucas (agora Mrs. Collins) vai visitar o casal recém-casado no estado do Kent. O casal tem uma relação bastante próxima da Lady Catherine de Bourgh, uma senhora bastante rica e arrogante, tia do Mr. Darcy. Na altura em que Lizzie se encontra lá, este encontrava-se de visita à tia com um primo, o Coronel Fitzwilliam.
É durante este tempo que Mr. Darcy se apaixona definitivamente pela Lizzie, e lhe faz uma declaração de amor vigorosa, contudo imperdoavelmente snobe. Esta, desconfiando do papel deste em separar a sua irmã Jane do Mr. Bingley e acreditando na história do Mr. Wickham, rejeita-o liminarmente.
Mais tarde Lizzie recebe uma carta de Mr. Darcy, onde este explica que não agiu de má-fé em relação a Jane e que a história do Mr. Wickham é pura mentira. Revela ainda que Mr. Wickham tentou seduzir a sua jovem irmã, Miss Darcy, apenas pela considerável fortuna que esta um dia viria a herdar.
Pouco tempo depois, Jane e Lizzie regressam a casa e Lizzie parte com os tios numa outra viagem. Encontram o Mr. Darcy, que os trata de maneira invulgarmente bem-educada. Lizzie começa a convencer-se que ele não é preconceituoso e que ela o foi, ao fechar os olhos à sua natureza eminentemente bondosa. Ele apresenta-a à irmã, Georgiana Darcy, como prova de grande deferência e amizade.
Mas Lizzie recebe uma carta da família, que relata a fuga escandalosa da sua irmã, Lydia, com Mr. Wickham e volta imediatamente para casa, suspendendo o começo de uma nova química que começava a formar-se entre ela e Mr. Darcy.
A família tenta recompor-se do escândalo e, mais tarde, Lydia retorna a casa decentemente casada com Mr. Wickham. Lydia revela por acidente a Lizzie que Mr. Darcy esteve presente no seu casamento forçado. Lizzie fica estupefacta ao saber que ele salvou a respeitabilidade da sua família.
Entretanto, a tia do Mr. Darcy, Lady Catherine de Bourgh procura Lizzie para pressioná-la a nunca se envolver com o Mr. Darcy, mas Lizzie não lhe reconhece autoridade para fazê-lo.
Mais tarde, Mr. Bingley e Mr. Darcy voltam ao Hertfordshire juntos e o primeiro (já com a aprovação e incentivo do amigo) pede Jane Bennet em casamento. Após Lizzie reconhecer e agradecer o seu acto generoso (que ele não queria ver revelado) Mr. Darcy pede a mão de Lizzie em casamento. Esta corresponde aos seus sentimentos e aceita.
Mrs. Bennet fica felicíssima por casar três das suas filhas e Mr. Bennet fica desgostoso por perder a sua favorita.
Ai, meu Deus, desculpem-me por este longuíssimo resumo, deixei-me levar e nem sequer COMECEI a falar sobre as razões pelas quais adoro este livro...
É raro encontrar alguém que já o tenha lido. Leiam-no e terão a minha devoção eterna...

É difícil sustentar o vício...

Estou revoltado!!! Como é que é possível ser-se um viciado em televisão num país como este? A resposta é simples... Não é! A razão mais óbvia é que 98% da programação não vale a ponta de um corno mas a principal é que as estações de televisão consideram que os outros 2% é que não prestam!... e depois tratam os respectivos programas como 'enche-chouriços'!
Gostei da série 'Dr. House' assim que vi o primeiro episódio e quando descobri que davam 2 episódios seguidos fiquei radiante! Quando já estava a ficar habituado a ver os dois episódios, a TVI resolveu começar a passar só 1 e na hora do outro meteram essa maravilha televisiva 'Os Novos Aventureiros'! Brilhante! Felizmente esse programa acabou depressa e a TVI voltou a passar os 2 episódios de 'Dr. House'!... mas nem tive tempo de festejar pois logo a seguir veio outra maravilha... 'Circo das Celebridades'! Agora só passa 1 episódio do Doutor outra vez!!!
Outra... Dantes davam uns desenhos animados espectaculares na RTP2 (Duckman)... às tantas da manhã! A primeira vez que me lembro de ter adormecido a ver televisão foi quando estava a ver o 'Godzila' (versão original), porque queria ver o Duckman que dava a seguir! Agora a TVI anda a fazer o mesmo com o 'Frasier'! Já vi até à VII série e agora se quiser ver a VIII tenho que fazer directas!!!
Mais... Adoro ver o Stargate no AXN. Sem se quer dizerem 'Água vai!' interromperam o seguimento normal da série e começaram a passar episódios antigos!... Só não fiz um 'body-slam' à televisão porque não é minha!...
Já vi todos os episódios do 'DragonBall' mais que uma vez e não me importava de ver mais 100! Porque é que deixaram de os passar sem avisar, hein??? E ainda por cima substituíram-no pelo 'Parker Lewis'! Esse sim, só vi uma vez e foi o suficiente!
Recentemente descobri que a Sic e a TVI, de vez em quando gostam de passar filmes bons depois da meia-noite e sem avisar! Não dizem nada! Devem medo que as pessoas vejam boa televisão porque depois nós podemos descobrir que afinal o resto da programação não presta!
E porque é que só dá a BBC Learning apartir da meia-noite? Não se pode aprender durante
o dia???

Agora o 'Gato Fedorento' dá na RTP. Na sexta-feira só pude ver o primeiro 'sketch'... agora quando é que eu vou poder ver os resto, hã? Na Sic Radical repetiam, na RTP tá quieto!!!

Ahhhhhhhhhhhhhh!!! Estações de televisão... Eu estou a ficar zangado!... 'and you won't like me when i'm angry!!!'

Friday, March 24, 2006

Sniff, sniff!...

Chorar... Dizem que faz bem deitar tubo cá para fora, que não se deve conter as emoções... Há pessoas que não choram com medo de mostrar o seu lado sensível, muitas que são incapazes de admitir que choram e muitas mais que não conseguem chorar em frente a outras pessoas. Nunca chorei em frente a outras pessoas e não sei se seria capaz de o fazer... mas já chorei! E lembro-me em particular das duas piores sessões de choro que tive. Curiosamente foram ambas por causa de filmes dos anos 80 e pelo mesmo motivo! Nomeadamente:

- 'Project x'- Fartei-me de procurar na Net o titulo em português mas não encontrei. O filme é de 1987 e conta com o Matthew Broderick, a Helen Hunt e uns quantos chimpanzés. (1987)

- A Mosca 2 - Bem, acho que este não precisa de apresentação... (1989)

Vi os dois filmes em alturas diferentes mas em situações idênticas. Era de noite e eu estava sozinho na sala porque o resto da família já tinha ido para a cama... O que eu chorei nessas noites! Eu tentei chorar baixinho mas mesmo assim tive que por uma almofada sobre a cara para abafar um pouco o barulho! Quando choro fico com o nariz um pouco entupido mas dessas vezes ficou completamente bloqueado! Não vou revelar quais as cenas em que chorei porque pode haver quem ainda não tenha visto os filmes, mas posso dizer que envolviam animais. Desde aí já vi outros filmes tristes com animais mas não fui capaz verter mais nenhuma lágrima... aqueles dois é que me ficaram na memória!

Hoje vou ver o 'V for Vendetta'... não estou a fazer conta de chorar neste!

Thursday, March 23, 2006

A minha conversa com Deus (e não, não estou a mentir).

http://www.titane.ca/concordia/dfar251/igod/main.html

Me: Hello?
God: Hello friend. What is your name?
Me: Vera.
God: I am always glad to make new friends, Vera.
Me: You're a nice guy... Or are you a girl?
God: Thanks and you are a delightful person too. No. My gender is Male, of course. Would you really expect a woman to be running the show?
Me: Actually, I did. We are so much more sensible and intuitive.
God: Actually you don't say. Interesting. Do you think I am much sensible and intuitive too?
Me: I don't know. And I don't wanna check it out personally quite that soon.
God: Me either. What would you rather be doing?
Me: I dunno. What should I be doing? To ensure salvation and all.
God: Me either. Are you asking me for advice? Why do you want to do it so much?
Me: You're right. Heaven must be a drag.
God: I won't say "yes" or "no" right now. Or what?
Me: Must I elucidate GOD?
God: What would happen if you didn't?
Me: Is this a trick question?
God: No, this is real life.
Me: This is why you're a guy, God. You don't give straight answers.
God: You don't say. I don't know what that means. Do you give straight answers? No I do not do that.
Me: Let's change the subject.
God: OK what do you want to chat about now?
Me: Me.
God: With you Vera?
Me: Why? Should everything be about YOU?
God: Because Myself programmed me for it. Maybe you should ask someone older.
Me: Who is older than God?
God: Some famous celebrity, right? That's a good question.
Me: Is God... younger than Demi Moore?
God: It could be. Ask Alison if it is. Have you ever been to Europe?
Me: I live in Europe.
God: Which country do you live in?
Me: Portugal (and no, God, it's not a province of Spain).
God: Are you province of Spain?
Me: No (dumb God).
God: Are you serious? I know you are but what am I.
Me: Are you stoned?
God Do I look like it?
Me: You SOUND like it.
God: Oh really what does it sound like?
Me: Nevermind...
God: OK Thanks for trying to explain that to me.
Me: Jesus Christ...
God: The Son of God.
Me: Oh, do tell me something: did he actually have a thing with Mary Magdalene or not?
God: Liberty said I knew he was a man before I asked if he was a man or a woman.
Me: Right...
God: I am glad we agree.
Me: Let's talk about... love.
God: OK let's do it. Love is all we need.
Me: Plagiarist. MacCartney could sue you, you know.
God: Tell me more about you. How old are you?
Me: 25.
God: You are too old for me.
Me: I ain't tryin' to pick you up.
God: I am glad to hear that you are not tryin' to pick me up.
Me: Lucky you.
God: Yes, I count my blessings every day.
Me: Do you own your own car?
God: No I don't have it. But I do have a collection of gossip.
Me: Heaven is looking over-rated by the minute.
God: Are they exactly the same?
Me: Just tell me something...
God: Jackie said I explained to him already well enough further questions are hard to make on the subject.
Me: ...I wasn't finished.
God: Perhaps I misunderstood. What were you?
Me: Tell me the meaning of life.
God: It is found in the Bible.
Me: Is that so?
God: Yes.
Me: Buddhists don't read the Bible.
God: Do you think I could ever be a buddhist you do not read the Bible?
Me: You know, what? I'm getting a headache, God. From you.
God: You are a headache God? Do you get to meet a lot of people? How did you get that from me?
Me: You talk in riddles, like Yoda.
God: Thanks for your criticism, Vera.
Me: You're welcome.
God: Polite people are nice.
Me: I'm not nice.
God: I am sorry to hear that you are not nice.
Me: And I'm not a Catholic.
God: Oh I see you are NOT A Catholic.
Me: Ain't it a shame?
God: It depends what you mean by "shame".
Me: True. I'll get back to you on that.
God: You and I are on the same wavelength, Vera. Do you think your plan will succeed?
Me: My plan to do what? I have no plans whatsoever.
God: Where did you get your plan to do what? Would you like to have it?
Me: Not really.
God: Why not? For real.
Me: 'Cause I have no time for that now. I have to go.
God: That makes sense to me. Would you like to have it? Oh. Why do you have to do it?
Me: Get off my case, God.
God: Where can I get off your case God?
Me: Bye, God.
God: Adios.
Me: God is Spanish. Whaddyaknow.
God: I have a lot of Faith in Him, but I never heard He was Spanish. What kind of food do you like?
Me: Does God eat?
God: I don't think we can know God's motives.
Me: Well, if that be the case, then I'm definitely gone. Bye.
God: Interesting. I'm not sure if it could. Thanks for chatting, Vera.
Me: You're welcome.
God: Polite people are nice.
Me: I already heard that.
God: Thanks for telling me that gossip. I will remember it.
Me: Good God...

Wednesday, March 22, 2006

Apetites!...

Sempre ouvi dizer que as mulheres grávidas costumam ter apetites estranhos… Assim tipo: “Querido, apetece-me um gelado de baunilha com vinagre e uma folhinha de louro colhida a 1 de Março e que tenha secado às segundas, terças e sextas numa eira situada no centro/norte do país, 150 metros acima do nível do mar!” ou então “Amor… sabes o que é que vinha mesmo a calhar? Um puré de batata vermelha mexicana que tenha crescido a mais de 15 e menos de19,5 cm de profundidade, num terreno em forma de polvo e que tenha sido atingido por um raio num dia de nevoeiro… com melão português comprado em Espanha… sementes de sésamo caídas do bico de um pombo-correio depois de este ter chocado com uma beata lançada por um balonista amador… e chocolate branco!” ou algo mais normal, tipo “Coração… Fazes-me um favorzinho pequenininho? Estava aqui a pensar… arroz branco colhido por um chinês canhoto de olhos azuis enquanto ouvia a ’Song 2’ dos Blur no I-Pod que ganhou num concurso de uma televisão pirata… com bifes de peru panados, fritos em óleo vegetal de girassóis que sigam a lua em vez do sol e com pão ralado que provenha de uma ceara de trigo que ainda não tenha sido afectada pela praga do chocolate (Chocapiiiiiiiiic!!!)...

Se calhar estou a exagerar um bocadinho… Eles podem não ser assim TÃO complicados mas que são um pouco estranhos, são! De qualquer maneira tenho duas teorias para explicar estes apetites:

A primeira é que o cérebro da mãe e o da criança estão ligados de uma forma muito primária. No caso da mãe, ela consegue sentir se a criança está contente, confortável, esse tipo de coisas. O caso do bebé é mais complicado. Como o cérebro dele ainda não está completamente desenvolvido, não é capaz de processar nada como deve ser. Eu sei que o bebé não come o que a mãe ingere mas considerem esta hipótese… A mãe tem fome e apetece-lhe peixe grelhado. Até aqui tudo bem. O problema é que o bebé sente que a mãe está a pensar em comida e imediatamente começa a fazer o mesmo aproveitando para fazer o seu pedido. Ora, o bebé nunca viu comida na sua vida por isso, através da tal ligação primária, acede ao cérebro da mãe onde única coisa que consegue ‘ver’ é uma sucessão de imagens muito rápidas e abstractas de coisas que a mãe associa a comida e outra que nem por isso. Ele escolhe uma que goste e pronto! A próxima coisa a sair da boca da mãe é: “Torrãozinho de açúcar… Apetece-me gelatina de morango com salmão grelhado apanhado num rio que corra de Oeste para Este, onde os pescadores usem chapéus amarelos e botas da Gucci e falem dos campeonatos de Curling de 1976!”

A segunda é que as mulheres gostam muito de ser o centro das atenções!... ;)

Tuesday, March 21, 2006

TV Intro.

On/Off

People & Arts - Minha casa, tua casa

Sou o António, vivo no Barreiro com irmão e pais. Partilho quarto com o meu irmão desde sempre, só sei o que é ser filho único quando o meu irmão vai de férias e só sei o que é ser independente quando me abandonam sem aviso dizendo às 5 da manhã "vamos para o Alentejo, tens hamburguers no frigorífico, desenrasca-te". Antes de viver no subúrbio Barreiro vivia no sub-subúrbio Baixa da Banheira. Terras de sonho, futuro e armas.


Travel - Travel Cafe

Islândia, Escócia, Lapónia, Japão, Perú, Rep. Checa e Gerês estão entre as futuras visitas que quero fazer. Se possível, ainda nesta vida, mas tou a ver o cenário muito negro.


AXN - Perdidos

É como me sinto com a minha vida: perdido. Não tenho rumo para o que hei de fazer a seguir à faculdade. Para já a vida resume-se a isso, mas gostava de saber se depois vou varrer ruas ou ocupar um cargo interessante nos seguintes organismos: UEFA, IPPAR, Cruz Vermelha, ONU, NATO, BCE ou regionalmente numa Camâra Municipal de qq coisa ou numa Junta de Freguesia de vá-se lá saber o quê.


SIC - Fátima Lopes

Sou emocional. Problemas pessoais dos outros afectam-me. É estranho, rídiculo e patético, mas é mesmo assim que sou.


RTP2 - Causas Comuns

Gosto de ajudar e compreender os que me rodeiam. Ajuda-me a perceber melhor a minha comunidade e as suas necessidades. Por vezes sou um fala-barato e tonro-me chato, mas isso normalmente só acontece quando a confiança passa a um outro nível.
De vez em quando dou dinheiro a pedintes ou artistas de ruas, mas é ocasional, depende muito de como acordei.


Discovery - Histórias de OVNI's

Não tenho nenhuma em concreto, mas conheço pessoas que são mentalmente perturbadas graças a esse fenómeno. Actos de sonambulismo com facas na mão, descidas de escadas até à rua e jogos de carta em sonambulismo colectivo são alguns dos exemplos por que passaram os meus amigos próximos. Um deles assisti e a partir daí comecei a olhar para o céu de forma diferente.


Eurosport - Live

Já pratiquei futebol, ciclismo e atletismo. Recentemente só jogo ténis ( e pouco).

On/Off

Sunday, March 19, 2006

Eu sabia...

Gosto muito de ver televisão à noite. Numa bela sexta-feira aqui há uns tempos atrás, lá estava eu, em frente ao aparelho, a exercitar o polegar. Depois de ter processado os 50 e tal canais em menos de 27 segundos (um novo recorde!), o meu cérebro decidiu que ‘porrada de meia-noite’ era o ideal para acabar de fazer a digestão e então fiquei-me pelo wrestling na Sic Radical. A digestão correu melhor que o Obikuwelo mas o programa estava a ser um pouco aborrecido pelo que, quando chegou o intervalo voltei ao zapping… Por razões ainda hoje desconhecidas, dei por mim estacionado num belo programa da TVI que consistia em testar a fidelidade de um dos membros de um casal de namorados. Agora vem a parte triste… Eu próprio tenho dificuldade em acreditar mas o texto seguinte é uma transcrição da minha linha de pensamento depois de ter visto aquele espectáculo durante um minuto…

- “Que palhaçada!!! Isto é tão falso e encenado!... Vou mas é mudar para o wrestling!”


Eu já suspeitava há muito tempo mas este foi o meu primeiro sinal claro de que vejo demasiada televisão…

Friday, March 17, 2006

Quem sou eu e o que faço aqui? (neste blog =D)

Primeiro, sou uma estudante, mas raramente estudo a sério. Fechei o word para vadiar neste sítio. Tenho o futuro reservado como empregada de caixa no Jumbo de Setúbal devido à minha falta de ambição vital e incapacidade de concentração académica.
Segundo, sou uma filha mais nova. Sempre que quero pedir algo à minha mãe basta-me dizer "eu sei que gostas mais da minha irmã do que de mim". Chantagem emocional nua e crua. Resulta sempre.
Terceiro, gostaria muito de ganhar o euromilhões. Ocuparia ociosamente os meus dias a vadiar na FNAC. Financiaria a revolução bloquista. Contrataria o Nuno Markl para escrever nos meus blogs.
Quarto, cada vez que como um gelado no Ben&Jerry's, quase choro. Acredito que esta loja é uma manifestação do maravilhoso divino no mundo mortal. É a principal razão pela qual um dia me irei mudar para Lisboa.
Quinto, sou introvertida e anti-social. Isso apenas serve de disfarce para a minha vida mental fervilhante. Assim tenho a liberdade de pensar as coisas mais maléficas, hediondas e indecentes, sob a aparente docilidade de uma gajinha lourinha de óculos que está com a matraca fechada.
Agora "desprezem-me, se ousam".

Quem sou eu? O que faço aqui?

AVISO
O conteúdo dos textos redigidos pela minha pessoa é de uma complexidade tal que apenas as mentes mais evoluídas serão capazes se o assimilar. A mera tentativa de compreensão dos conceitos por mim expostos por parte de qualquer cérebro vulgar, resultará num aglomerado de sinapses fritas. O autor dos textos não tem a culpa de possuir uma inteligência muito acima da média.** Se o seu cérebro processou correctamente este aviso, já deve estar a sentir uma ligeira dor de cabeça. Não se preocupe, é só psicológica!... por enquanto! Agora afaste-se do monitor e agarre-se a algo que esteja firmemente preso ao chão…
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3...
2...
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BBBBBBBBBBBBBUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!
Você acaba de assistir ao rebentamento de uma poderosíssima bomba literária, que libertará para sempre o meu génio criativo e cujas ondas de choque se farão sentir até aos confins do Universo. Já sei o que está a pensar… “O quê?! Mesmo até à casa da Zrekis Raikkon do planeta Daentya Syl?”. Sim, mesmo até lá! Aquele cão horrível que ela tem nas traseiras vai provavelmente ser o último a senti-las. O meu inconfundível estilo de escrita fará com que as obras de Shakespeare pareçam um daqueles folhetos informativos que vêm nas embalagens de medicamentos. Eu sou de tal modo hilariante, que se houvessem bússolas para achar o sentido de humor, apontavam todas para mim. A minha vasta cultura geral estende-se a áreas tão remotas, que em algumas dessas áreas ainda nem há distribuição postal. Neste momento você está a pensar ‘Este tipo é mesmo convencido!’, mas não!... Eu sou tão modesto, mas tão modesto, que raramente me gabo das inúmeras medalhas de modéstia que ganhei naqueles concursos para pessoas com um Q.I. acima de 200! Agora a sério… A verdade é que é a primeira vez que escrevo para um Blog. Eu adoro escrever, gosto que as pessoas leiam o que escrevo e que me digam que gostaram do que escrevi. Se calhar é por isso que 99,9% dos textos que escrevo têm pequenas tentativas de piadas lá pelo meio… Considero-me um pouco anti-social e acho que transmito melhor as minhas ideias através da escrita. Nos meus textos tento sempre manter uma atitude positiva apesar de não o fazer no dia-a-dia. Sou um céptico e acredito que há explicação para tudo. Sofro de preguicite aguda e tenho sonhos estranhíssimos quase todos os dias, os quais gosto de analisar durante o próprio sonho. Não esperem muitos posts sérios da minha parte pois não tenho o mínimo jeito para eles. Podem perguntar o que quiserem sobre mim mas não contem sempre uma resposta… gosto de manter as coisas misteriosas!
Bem, isto conclui o meu primeiro post neste Blog maravilhoso. (!) Eh, lá!... o telefone está a tocar! Aqueles gajos do Prémio Nobel são rápidos… Tenho de ir. Tchau!
Rice Man
** - Inteligência acima da média ou sérias perturbações mentais, nunca me lembro das palavras exactas daqueles psiquiatras...

Thursday, March 16, 2006

Tchan-tchan-tchan-tchan!

Este blog encontra-se oficialmente inaugurado.
Que comece a postação.

Tuesday, March 14, 2006

O nome do blog.

Aqui estão os nomes sugeridos até agora:
- "PENSAMENTOS GEO-ESTRATÉGICOS DE FORMAÇÃO INTELECTUAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO"
- "CONTRASTES"
- "O DESENTITULADO"
- "O FUNDO DA QUESTÃO SEM FUNDO"
- "OS DESERDADOS"
- "A ILHA SECRETA DOS GÉNIOS REBELDES/SEM PÁTRIA"
- "OS INDECISOS"
- "O REFLEXO DO VAMPIRO BRONZEADO"
- "CONVERSAS CRUZADAS"
- "ENCONTRO DE (DES)CONHECIDOS"
- "MUITO OU NADA DE MUITOS ALGUÉM"
- "POR TUDO E POR NADA"
- "O SACANINHA DO BLOG"
Votos nos comentários do post, s.f.f.