Just... read it, ok?

Aviso: Na escala de posts longos, este está classificado como um: Yashmeen. ;)

História verídica.

Gosto muito de passear pelo blog da Deusa. Aqui há uns tempos, lá andava eu a passear e a ver as montras, por assim dizer…Um autêntico festim para os olhos e para a mente. O encanto era tal que nem suspeitei do que vinha aí. Estava eu a rir-me à parva como de costume quando de repente… PIMBA!!! Senti uma dor tão intensa quanto passageira na orelha esquerda. Corri para o espelho… (?)(!)(?) O_O (!)(?)(!) Para meu espanto, vejo uma enorme faixa amarela presa à minha orelha!!! Tinha sido etiquetado! Examinei a etiqueta mais ao pormenor e reparei numa inscrição… ‘Propriedade de Atlantys Maria’. “Ufff!” suspirei, “Está tudo bem!… Eu já sou dela mas se ela se sente mais descansada colocando-me isto aqui, por mim tudo bem.” De qualquer modo fui falar com ela. Disse-me que tinha sido uma brincadeira, que podia tirar a etiqueta quando quisesse!... desde que revelasse 6 informações aleatórias sobre mim (interessantes de preferência) e depois etiquetasse mais 6 Bloggers incautos! Yá!... 6 coisas interessantes sobre mim… “Jovem!” disse-lhe eu, “Tu tens a consciência que estamos a falar de mim, certo? De mim, Rice Man!? Eu que estou proibido de me aproximar de pessoas que estejam a operar maquinaria pesada!? Eu que já fui acusado de ser o verdadeiro autor dos discursos do Jorge Sampaio!? Eu que sou o responsável por centenas de milhares de casos de narcolepsia mal diagnosticados!?”. Não ficou muito impressionada. “Talk to the hand! O que está feito, está feito.” disse ela, “Fica ao teu critério. Se quiseres fazes, se não quiseres não fazes.”. Decidi não fazer. Não porque não queria mas porque não há mesmo nada de interessante em mim. Informei-a da decisão. Não ficou nada contente. Senti-me tão mal depois dessa conversa!... Como é que eu fui capaz de recusar algo à Deusa?!?! Como?! Nesse mesmo instante soube que o ia fazer. A vontade da Deusa era mais forte que eu. Meti mãos à obra mas não lhe disse nada pois sabia que seria uma tarefa bem looooooonga. Isto foi em Agosto… mas agora já acabei. Só demorei 3 meses. Pasmem-se com o resultado:

- O meu cérebro tem um problema qualquer com a palavra ‘E-mail’. Em 75% das vezes que a escrevo à pressa sai-me ‘E-amil’. E não sei porquê, ‘E-amil’ parece-me um nome indiano. Cada vez que tomo consciência deste erro e vejo a palavra escrita numa frase, imagino sempre que o ‘E-amil’ é um parente próximo do Apu dos Simpsons.

- Fiz a fusão de duas músicas. É possível que uma tenha sido inspirada na outra, que eu tenha visto isso num documentário qualquer e já não me lembre… mas acho que não. A primeira música é a marcha fúnebre (Frédéric Chopin - Sonata Nº 2 em Bbm, Op. 35, Mov. 3.). Um dia estava a fazer algo extremamente aborrecido no local de trabalho e dei por mim a trauteá-la mentalmente. (Até há pouco tempo só sabia a primeira parte dessa música e por isso estava sempre a repeti-la.) A tarefa em mãos requeria concentração pelo que, por uns momentos deixei de prestar atenção à música apesar de ela continuar a tocar na minha cabeça. Ao aproximar-se do fim, a tarefa tornou-se mais fácil e eu voltei a prestar à música… (!)(!)(!) Surpresa das surpresas, a música a passar na minha cabeça já não era a mesma. Eu sabia que tinha começado a trautear a marcha fúnebre mas entretanto ela tinha evoluído… Como eu só sabia a primeira parte, o meu cérebro encarregou-se de a acabar. E fê-lo com a segunda parte de outra música conhecida! Ao princípio nem a reconheci mas era a Imperial March do Star Wars! Acreditem, a primeira parte de uma com a segunda da outra fazem uma só música muito boa! Especialmente quando trauteada. Não sei se lhe hei-de chamar Marcha Impebre ou Marcha Funerial.

- As batatas cozidas dão-me arrepios. Literalmente. Nem preciso de lhes tocar. Basta olhar para elas e fico logo com pele de galinha e com os pêlos dos braços eriçados. O arrepio é geral mas é nos braços que se nota mais.

- O nick ‘Rice Man’ não surgiu por acaso. Pode-se dizer que começou por ser uma necessidade. Quando fazia uma personagem num jogo qualquer, costumava usar o meu nome verdadeiro… mas os jogos são todos em Inglês e o meu nome parecia não encaixar bem com o resto do enredo. Tinha de ter algo a ver comigo e ser em Inglês. Ficou ‘Rice Man’. Soa bem, só ocupa 8 espaços (o limite na maioria dos jogos) e eu gosto mesmo muito de arroz. Só para terem uma ideia, digo-vos o seguinte… Normalmente aqui em casa faz-se arroz para quatro pessoas. Acontece que vez em quando só estou cá eu! Nessas alturas… continuo a fazer arroz para quatro. Quatro e meio, vá! E não sobra nada.

- Lembro-me do momento exacto em que deixei a chucha de vez (e não, não deixei a chucha aos 20 anos!). Não vou entrar em pormenores mas recentemente cheguei à conclusão que esse momento traumático poderá estar na origem do meu desapego pelas coisas materiais.

- Escovar os dentes estimula-me o cérebro. Eu podia entrar na casa-de-banho, lavar os dentes, sair da casa-de-banho e continuara fazer a minha vidinha. Podia. Mas não faço. Normalmente saio da casa-de-banho no momento exacto em que começo a escovar e faço a ronda ao resto da casa. Passo pela sala. Um filme normalmente aborrecido tem agora outro encanto. Reparo em pormenores que me escaparam da primeira vez que o vi ou vejo as mesmas situações de uma perspectiva totalmente diferente (e fico lá sentado no sofá com a escova na boca até ao próximo intervalo). Passo pelo quarto. Se o rádio estiver ligado consigo lembro-me do nome do cantor, da música, do álbum, da letra, de quando a ouvi pela primeira vez e o que estava afazer na altura. Passo pelo computador. Lembro-me instantaneamente de um milhão de coisas interessantes que posso pesquisar na Net. Passo por alguém. Consigo responder a qualquer pergunta que me coloquem e quero muito demonstrar o quão inteligente sou mas infelizmente, como tenho boca cheia de espuma e não consigo falar como deve ser, a ideia que passa é a oposta.

Desconfio das pastas de dentes. Alguma coisa me diz que o Monofluorfostato de Sódio faz algo mais do que simplesmente ‘proteger contra as cáries’…

Pronto! A muito custo, acho que consegui dizer 6 coisas sobre mim. E não, não são coisas ‘estúpidas’! São ‘peculiares’. A diferença entre as duas é muito subtil mas está lá. Anyway, that’s my story and i’m sticking to it! Espero que a Deusa tenha em conta essa subtileza e me deixe tirar a etiqueta, pelo menos durante a noite. Sim, porque parecendo que não, esta etiqueta não dá jeito nenhum para dormir! (As coisas que eu faço pela Deusa!) Quanto aos Bloggers incautos que eu deveria etiquetar… Bem, quase toda a gente que conheço na Net já foi etiquetada (ou mesmo TODA a gente) e eu não quero que mais ninguém sofra (como eu sofri) para responder a uma coisa destas, por isso… deixa cá ver… Já sei! Vou etiquetar… as 6 pessoas que leram este texto todo sem bocejar! (Toma! É assim que se acabam com estes malditos ‘esquemas em pirâmide’!)

Tudo o que precisam de saber sobre mim, Rice Man, está neste post. A sério. Esgotei a quota de coisas supostamente ‘interessantes’ que tinha para dizer sobre mim até ao fim da minha vida. Fiquem bem que eu agora vou chatear outros…